segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O que é realmente?

O petróleo é nosso e o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) também! 
Mas o que é Comperj? 
Um enigma? 
Para o povo brasileiro, sim, mas apenas por enquanto. Ele é um complexo, fruto da parceria da Petrobras com o Grupo Ultra e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ainda está em fase de construção, mas que já pode ser considerada uma das grandes promessas de empreendimento industrial latino-americano dos últimos tempos aliando alta tecnologia e capacidade técnica. 

O processo avançado criado pela companhia, como o FCC (Craqueamento Catalítico Fluído, processo tecnológico que permite obter matérias-primas petroquímicas), irá representar uma alternativa competitiva para a expansão da indústria petroquímica brasileira, que tem um perfil de reservas caracterizado por óleo pesado. Este projeto é uma solução inovadora equiparada às maiores plantas em construção no mundo, e está fortemente amparada por uma estratégia de marketing pontual, social e ambiental que irá, paulatinamente, beneficiar o Brasil.

Vencer e ultrapassar crises são uma das qualidades e estratégias usadas pela Petrobras. O Brasil, atualmente, consome cerca de 10 milhões de toneladas do nafta (líquido incolor utilizada na produção de diversos bens de consumo) e importa 30% deste volume. A fim de reduzir a dependência do produtos petroquímicos e do nafta, o país poderá contar no futuro com uma força a mais neste setor. A partir de 2012, o país terá o Comperj como principal iniciativa industrial brasileira para aumentar a capacidade de refino de petróleo pesado. Com um investimento de aproximadamente US$ 8,3 bilhões, que acarretará mais de US$ 2 bilhões ao ano em divisas, a construção do complexo irá reduzir também a importação de derivados, como o nafta, e de produtos petroquímicos.

A partir da aplicação de ações focadas no marketing social, a companhia tem como uma de suas principais metas relacionadas ao complexo, o objetivo de capacitar e qualificar cerca de 30 mil profissionais dos municípios do entorno do Complexo Petroquímico (Itaboraí, São Gonçalo, Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Guapimirim, Niterói, Maricá, Magé, Rio Bonito, Silva Jardim e Tanguá) e oferecer mais de 100 tipos de cursos, totalizando 78% para nível básico, 21% em nível técnico e 1% em nível superior. O empreendimento deverá gerar 212 mil empregos diretos, indiretos e por efeito-renda, durante o desenvolvimento da obra e após a entrada em operação, todos em escala nacional.

O município de Itaboraí, que dispõe de infra-estrutura logística, foi estrategicamente escolhido pela Petrobrás, já que por ser próximo dos portos de Itaguaí e do Rio de Janeiro, dos terminais de Angra dos Reis, Ilhas d’Água e Redonda, da Refinaria de Duque de Caxias - REDUC, e, também, é amparado por rodovias e refinarias das plantas petroquímicas da Rio Polímeros e da Suzano, servindo de excelente canal de escoamento dos produtos. Ainda conta o apoio do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello - CENPES, detentor da tecnologia de FCC, que é o grande salto tecnológico deste empreendimento.

Além do marketing social, a Petrobras ao idealizar a construção do Complexo, manteve a preocupação constante da empresa com o meio ambiente, trabalhando o marketing ambiental. Com uma área de aproximadamente 45 milhões de m2, para a instalação do Comperj, ao norte do Município de Itaboraí, onde se encontram imóveis tombados, como as ruínas do Convento de São Boaventura de 1660, e relíquias arqueológicas, a companhia mantém o compromisso de atuar constantemente na preservação do patrimônio. A campanha de divulgação do Comperj ainda está em estudo.

Serão escolhidos os melhores veículos de divulgação, assim como a linguagem e propaganda para o público-alvo deste empreendimento de importância nacional e internacional. A divulgação será determinada pela necessidade sócio-econômica das cidades.

O Complexo teve sua Pedra Fundamental lançada pelo Excelentíssimo Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e o Presidente da Petrobrás Sérgio Gabrielli. Com o objetivo maior de complementar os insumos básicos, como a nafta e o gás natural, dos quatro pólos petroquímicos já existentes no Brasil (Pólo Petroquímico de Camaçari - BA, Pólo Gás Químico de Duque de Caxias - RJ, Pólo Petroquímico de Mauá - SP e o Pólo Petroquímico de Triunfo - RS), visto que o país não é auto-suficiente nos mesmos, o Complexo oferece, além sustentar a indústria do setor e diminuir déficits no balanço oferta X demanda, a valorização do petróleo nacional, atendendo às exigências de qualidade do mercado, através estratégias diretas de manter sempre atualizado o parque de refino.

Um empreendimento alinhado às estratégias de marketing, bastante estudadas e analisadas pela equipe da companhia petrolífera, que atende ao mercado na exploração e produção da matéria, no abastecimento e a petroquímica, o Comperj torna-se, então, o que pode ser chamado de solução economicamente viável e competitiva, a fim de garantir o destino do crescimento da indústria petroquímica nacional, pelos principais fóruns, órgãos e empresas do país. A campanha usada neste projeto é diferenciada e promete fazer a diferença. Esta estratégia e o Complexo se enquadram como um estímulo que faltava ao desenvolvimento competitivo da petroquímica nacional.

Contribuição de:
Alexandre Gomes da Silva

alexandre.silva@estacio.br

domingo, 21 de outubro de 2012

Ampliação

Recentemente a Petrobras decidiu ampliar a capacidade de refino do Comperj[4]. A capacidade de processamento que seria de 165 mil barris/dia (1ª unidade de refino) será acrescida com a instalação de uma 2ª unidade de refino com a mesma capacidade (165 mil barris/dia de petróleo) previstas para funcionar entre três ou quatro anos após a entrada em operação da 1ª unidade.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Início das obras


A Petrobras iniciou em 31 de Março de 2008 as obras de terraplanagem do COMPERJ. Com custo aproximado de R$ 820 milhões, as obras de terraplanagem devem movimentar 45 milhões de metros cúbicos de terra, o equivalente, segundo o diretor Paulo Roberto Costa, a 12 estádios do Maracanã lotados de terra. A primeira fase de obras deve se estender até o fim do primeiro semestre de 2009, gerando mais de 2 mil empregos diretos.[2]
O início da fase de operação do COMPERJ está previsto para 2014 e estima-se o faturamento anual de US$ 5,8 bilhões com participação de 62% de Petroquímicos Básicos e 38% de Petroquímicos Associados.